Meios? Mais meios? Quais?

O que raio é que se fez para prevenir os incêdios este ano? Ou será que o flagelo só terminará quando já não houver floresta?

Cá estamos

Como previsível o novo governo começou triunfalmente. O Paulinho nem sequer sabia o nome do ministério que lhe tinha calhado na dança das cadeiras. Uma secretária de Estado (o mais Santanete possível) mudou á última da hora de pasta e foi para a cultura (que deve ser uma coisa que ela adora porque lê Paulo Coelho e aquela tia queridérrima que também escreve não tou agora a ver o nome dela, tá a ver?).
Assim vai o estado do mundo.

Outra piada

A Ministra do ensino conhece perfeitamente os problemas e necessidades do seu sector. Uma vez que andou num colégio e se licenciou na Católica conhece perfeitamente as realidades do ensino.

Uma piada

O Nobre Guedes é Ministro do Ambiente.

Bué alternativo

Eu sei que hoje em dia está na moda ser "bué alternativo". (Quase tanto na moda como ter "bué problemas", mas isso é assunto que já foi tratado...) Ver cinema alternativo, género afegão ou palestiniano (já não basta ser europeu... como até à uns anos atrás); ouvir o último projecto de trash-metal-funk-rock-goth-gang'sta reagge-martelada (pop é que não, tudo menos pop) a vir directamente das caves de Nova Iorque ou Nuremberga, ou melhor, a denominada "musica do mundo" (género ranchos foclóricos, mas como é feito por uma ganesa, filipina ou tibetana torna-se o supra sumo dos supra sumos), se possível só ouvido por nunca mais de três pessoas (pelo menos ao mesmo tempo) e que nunca, repito: nunca, passa em qualquer rádio; televisão, o que é isso?; livros, só de autores absolutamente desconhecidos, se possível já mortos, o ideal é que se tenham suícidado porque tinham "bué problemas". Fumar umas brocas, ir ao Bairro Alto. E estar sempre na moda: óculos da moda, ténis da moda, calças da moda, camsa da moda, etc, etc, etc... (parece-te um contra-senso? A mim também, por isso...).
Só uma pequena reflexão: o objectivo do alternativo é evitar o main-stream, certo? O main-stream é o que todos fazem, certo? Mas se todos querem ser alternativos, isso não torna ser alternativo main-stream? E isso quer dizer que um dia ser main-stream é ser alternativo? Isso seria o cúmulo da ironia, ou não?

O futuro...

E pronto, mudámos de ciclo político.
Senhores passajeiros, estamos agora a entrar numa zona de turbulência. Por favor apertem os cintos, vamos entrar no país controlado pelo carrocel das decisões do Santana. Que ia ter Ministros de todo o país, mas hoje já talvez não, só os competentes... vai ser assim nos próximos tempos, vão ser uns looonnngoos dois anos.
Nada que já não estissemos preparados ou, pelo menos, avisados. Pode-se esperar tudo de um homem que foi ao programa da SIC a Cadeira do Poder, sobre candidatos a Primeiro Ministro (vocês lembram-se, foi satirizada na Contra-Informação, em que lhe chamaram: "A Sanita do Poder" e foi um êxito tão grande que só foi emitido 3 vezes) e perdeu na votação para o Torres Couto. Um homem que nem o mandato com Presidente do Sporting conseguiu acabar. Um homem que foi ao Presidente da República (o mesmo que o vai nomear Primeiro Ministro) anunciar que abandonava a vida pública (não era só a política, era toda a vida pública) por causa de uma rábula nesse "opinion maker" que era o grande Big Show SIC (peço desculpa pela redundância, era irresistível).
Só três exemplos...
E esperam que eu esteja optimista?
Esperam que alguém acredite no que esse senhor afirma? É este o futuro de Portugal?
Eu cá por mim preparo-me para emigrar.
O último que apague as luzes do aeroporto.

Nomes

Notícia de última hora:
O futuro Presidente da Comissão Europeia informou-nos que como os não falantes de português têm dificuldade em pronunciar Barroso por causa dos dois erres, o seu nome passará a ser, muito singelamente, José Manuel. Mais recorda que este "José" se pronuncia de forma diferente do Jose castelhano e demonstra o seu agrado do Primeiro Ministro inglés ainda se lembrar da diferença desde a última vez que foi a 10th Downing St.
É claro que José Manuel, que será conhecido como "o que escolheu o seu próprio nome", ou "o autonomeado", na sua linha pontífica (ele é que se começou a comparar com o Papa...), é conhecido por outros nomes em todo o mundo.
Na Casa Branca como: "o nosso homem em Bruxelas"; em França e na Alemanha por: "o organizador de eventos" (a piada é sobre as Lajes, para o caso de não terem percebido); em Espanha por: "coño, mas este não era o gajo aqui do lado?"; na Praça do Império (sim, ainda é assim que se chama a praça em frente ao palácio de Belém) como: "o gajo que nos entregou ao tipo dos cruzeiros com a Cinha e com o lenço na cabeça"; dentro do palácio de Belém como: "aquele #$%"@'* que me meteu nesta embrulhada... Caraças, pá, o que é que eu faço..."; e onde quer que esteja o Santana por: "aquele #%»&*'% que me deixou com a criança nos braços e me lixou a ida para Belém

Aqui à uns dias

O Primeiro Ministro que substituiu aquele que fugiu. Não sei se se lembram, mas à umas semanas atrás (parecem anos) era assim que era descrito o Monsieur José Manuel (sem Durão, para facilitar, é o nacional porreirismo do costume, como eles, coitadinhos, não têm til nos teclados dos PC o homem prescinde de um nome...) Barroso, o primeiro de seu nome (como os Papas... um bocado pavão o senhor, raio de comparação). Pelo menos era assim descritos pelos PSD's. O outro tinha deixado o país de tanga, este só ia sair quando deixasse isto tudo (entenda-se as finanças, a administração, em resumo, tudo) endireitado (em todas as acepções da palavra). Este tinha um plano para dois mandatos, o outro tinha fugido. A Ministra das Finanças era a Santa, a inamovível, o núcleo duro. O Santana... era um autarca. Só. Ponto. Ok, não era só, tinha aspirações, mas a sério, quem é que o levava a sério?
Como as coisas mudam...