quinta-feira, março 31, 2005

Isto sim é aprender a viver

Uma rapariga como tantas outras parece que amou e tempo depois parece que sofreu.
Uma rapariga como tantas outras «apaixona-se» por um rapazinho, em condições semelhantes, idem, idem, aspas, aspas. Avançam os dois muito cautelosamente com medo de amar e com medo de sofrer. Cuidadosos. Sentir é uma coisa muito forte. Melhor não.

Vir-me

Estou maravilhado. Afinal a minha vida não é um sistema isolado que produz e consome em ciclo vicioso. Surpreendo-me todos os dias com esta descoberta. Esta fase ainda não passou. Não passará.

Entre estado de desgraça e estado de graça o blogue é que paga, é assim como o país

Admito: a minha vida virtual anda muito em baixo.
Esta confissão é parecida com a imagem da beata na missa a colocar a nota de 20 euros depois de se certificar que no momento da dádiva estará o maior número possivel de pessoas a olhar. Que expressão triunfante. Que mão graciosa. Que dedos ligeiros.

segunda-feira, março 28, 2005

"És tão querido"

Detesto quando alguma rapariga me classifica como “querido”. Isso é a sentença de morte de qualquer esperança minha de um relacionamento amoroso futuro. Tal classificação coloca-me automaticamente no mesmo patamar que ursinhos de peluche, coelhos, bebés, aqueles cães dos anúncios de papel higiénico ou seres que tais. Nunca ninguém namorará com um urso de peluche. Nunca isso acontecerá com um gajo “querido”.
É um facto da vida.

segunda-feira, março 14, 2005

Marcelo, volta que estás perdoado

Os comentários do Prof. Marcelo já não são o que eram... Será da entrevistadora? Será porque o Santana já não é governo? Será porque tem saudades de estar encaixado entre "mais uma história TVI" e o "Big Brother"? Será que lhe dão calmantes antes de entrar em cena? Não sei, mas alguma coisa se passa...

sexta-feira, março 11, 2005

Amigos por piedade

Reparei há pouco tempo numa realidade de que nunca me tinha apercebido: a dos “Amigos por piedade”. Trata-se da situação em que te apercebes que uma pessoa tua conhecida, de quem até não gostas especialmente (nem gostas nem odeias, é-te indiferente), não tem muitos amigos. Até porque, na maioria das vezes, não tem grandes capacidades sociais, não sabe o que dizer, diz inconveniências ou diz piadas que estavam na moda nos anos 80. Não me interpretem mal, a pessoa até é, normalmente, muito boa pessoa, mas... falta-lhe qualquer coisa. Também percebes que, aparentemente, essa pessoa gosta imenso de ti, muito mais do que tu gostas dela. O que é que fazes quando essa pessoa te convida para sair? Não te apetece ir, mas sabes que se disseres não essa pessoa não tem mais ninguém. Acabas por ir. Por piedade. É chato mas é o que acontece. Para quando uma liga protectora dos inadaptados sociais?

segunda-feira, março 07, 2005

Há fins-de-semana que davam um romance

Há vidas inteiras que depois do final se resumem a um curto e insignificante «que descanse na santa paz do senhor». Isto se existir a sorte do sujeito da enunciação ser um crente no céu.

Não só não tenho escrito a ponta de um corno como depois regresso em modo copy-paste

sábado, março 05, 2005

Boas e Más Noticias

Finalmente temos o novo governo socialista à porta. Só nos próximos tempos saberemos a verdadeira história destes meses (que mais parecem anos) de santanismo, especialmente estas últimas semanas de governo provisório… É incrível que a sucessão de governos e legislaturas só se dê depois de tanto tempo desde as eleições. A maneira como o novo governo foi feito, longe da comunicação social, com a participação da sociedade civil, etc, é modelar e deveria servir só por si para calar todos aqueles que rotulavam Sócrates como um segundo Santana (basta lembrar o circo que foi a constituição do seu governo e remodelações). Felizmente dentro em breve ninguém se lembrará sequer destes meses negros.
O que realmente me preocupa agora é saber se o gajo volta para a Câmara de Lisboa, não me apetece que a minha cidade se volte a tornar numa revista à portuguesa com um encenador brasileiro (com alto astral e muita nice). O problema é que o gajo não tem para onde ir, vai ficar desalojado. Ou é a câmara ou as arcadas do Martim Moniz.
Salve-se quem puder.