Pulo do Lobo
De um lado temos o impagável Super-Mário. Do outro o Super-Cavaco. Depois existe o Pulo do Lobo. Um blogue que pela sua qualidade acaba por valorizar o candidato apoiado, no caso Cavaco Silva. A propósito queria fazer-lhe o elogio em entrevista à medonha Constança Cunha e Sá. Também queria dizer que Mário Soares andou no Minho a distribuir cumprimentos nas feiras, enquanto Manuel Alegre foi a uma escola falar sobre Educação. Mas entretanto lembrei-me do Alentejo.
Ao contrário da Terra toda, em Portugal o Norte é mais bonito que o Sul. Mas é a diversidade de paisagens num território reduzido que representa um trunfo importante. No topo dos esquecimentos temos a costa alentejana (quase só ao alcançe do explorador) e o Guadiana (que bem merecia uma intervenção qualitativa), o resto é planície, e daqui a uns anos apenas deserto. Não seria mau que as ruínas, castelos, minas, vilas inteiras, tradições, fossem tratados como património histórico e cultural e englobados no grande futuro português que dizem ser o turismo, não resumido aos pacotes de férias de toalha na areia. Uma vez parti do pobre e desertificado Algarve interior. Saí da paz de Alcoutim até à não menos pacífica Mértola, onde retomada a viagem rumo a norte, segui por um caminho de terra batida ao Pulo do Lobo. Local belíssimo onde o Guadiana se aperta entre rochedos que obrigam o curso do rio a correr em cascata. Não me importei de percorrer os quilómetros de terra e buracos. Antes desconhecido que destruído. Um ponto de interesse turístico do mesmo Alentejo abandonado ao azar de campos de golfe, reservas de caça, barragens e «reservas turísticas». A criação de emprego ligado ao património local e mundo rural (parece que a agricultura só é uma aposta para estrangeiros loucos) devia ser uma prioridade. Já não peço outro tipo de dinamismo menos óbvio.
Ao contrário da Terra toda, em Portugal o Norte é mais bonito que o Sul. Mas é a diversidade de paisagens num território reduzido que representa um trunfo importante. No topo dos esquecimentos temos a costa alentejana (quase só ao alcançe do explorador) e o Guadiana (que bem merecia uma intervenção qualitativa), o resto é planície, e daqui a uns anos apenas deserto. Não seria mau que as ruínas, castelos, minas, vilas inteiras, tradições, fossem tratados como património histórico e cultural e englobados no grande futuro português que dizem ser o turismo, não resumido aos pacotes de férias de toalha na areia. Uma vez parti do pobre e desertificado Algarve interior. Saí da paz de Alcoutim até à não menos pacífica Mértola, onde retomada a viagem rumo a norte, segui por um caminho de terra batida ao Pulo do Lobo. Local belíssimo onde o Guadiana se aperta entre rochedos que obrigam o curso do rio a correr em cascata. Não me importei de percorrer os quilómetros de terra e buracos. Antes desconhecido que destruído. Um ponto de interesse turístico do mesmo Alentejo abandonado ao azar de campos de golfe, reservas de caça, barragens e «reservas turísticas». A criação de emprego ligado ao património local e mundo rural (parece que a agricultura só é uma aposta para estrangeiros loucos) devia ser uma prioridade. Já não peço outro tipo de dinamismo menos óbvio.
2 Comments:
La tao os gajos da Pub.Nao perdoam.
Edu.
This is very interesting site... hair loss rogaine Vardenafil no prescription Mortgage list telemarketing amateur fucking Use for vitamin e oil
Enviar um comentário
<< Home