Elizabethtown
Não tem a ver com cinema. Tem a ver com a vida. Não me interessa muito o início de uma relação amorosa. É fantástico para os próprios, no pior dos casos será uma ilusão boa. De igual forma o fim também não apetece como tema. Muita emoção exagerada, isto se alguma coisa existiu de importante entre o casal, para cair na indiferença – ou na amizade - num prazo não tão longínquo. O sofrimento da perda é importante do ponto de vista da saúde psíquica, se ultrapassa, como ultrapassa. Mas é a retrospectiva dos dias passados entre felicidade e desencontro, é o desenrolar da relação, o tempo intermédio, é nessa altura que o bom e o mau, o certo e o errado acontecem, mesmo que os envolvidos não se apercebam de imediato. E agora chega disto.
Elizabethtown é um filme de estado civil. Demasiado feito para solteiros sonharem. Pior só mesmo o Before Sunset e a activista que delirava ao saber que na Polónia não havia cartazes publicitários.. . O filme vê-se mas torna-se aborrecido. O rapaz quer suicidar-se. O telefone toca. O pai morreu de ataque cardíaco. Fica para depois. Aparece uma rapariga caída do céu, e que por acaso também lá trabalha, para salvar o coração e a vida do rapaz. Os acontecimentos na cidade pequena sucedem-se e o rapaz levita todo o filme. Falam ao telefone durante horas, «ao telefone é melhor» diz ela, mas sabe que não, também tive uma cena antológica destas aí nos meus 17 anos, madrugada toda, a perguntar por exemplo «...e como é que é a tua disposição do quarto? tem janela? Sim, oh como te amo por teres a cabeçeira da cama voltada para Norte...» O rapaz demora muito a chorar pelo pai, quando chora, não se sabe se afinal ri. Fá-lo dentro do carro, em viagem pensada pelo anjinho que o leva amestrado até ela. Os anjinhos são do pior. As cinzas do pai vão no banco do pendura num daqueles vasos de que não me lembro o nome. Faz lembrar um conto de Lorrie Moore em que uma filha de consciência pesada ao transportar as cinzas da mãe, também de carro e também no banco do lado, para um lugar decidido em vida, depois de ter um acidente e após recuperar os sentidos levanta-se a cuspir no chão a cinza espalhada... Mera coincidência espero eu. A viagem do Drew é o melhor do filme junto com as paragens que faz junto com a música que ouve. Deste filme há a destacar a banda sonora que é aquilo que sopra alma no filme. A ideia do fracasso e do fiasco também está muito bem. Depois prefiro mil vezes a Kirsten Dunst das Virgens Suicidas. Mas neste filme ela é mais fotogénica do que actriz. O problema é também o papel dela. Não gosto muito de freaks. Isto não tem de novo a ver com cinema.
Elizabethtown é um filme de estado civil. Demasiado feito para solteiros sonharem. Pior só mesmo o Before Sunset e a activista que delirava ao saber que na Polónia não havia cartazes publicitários.. . O filme vê-se mas torna-se aborrecido. O rapaz quer suicidar-se. O telefone toca. O pai morreu de ataque cardíaco. Fica para depois. Aparece uma rapariga caída do céu, e que por acaso também lá trabalha, para salvar o coração e a vida do rapaz. Os acontecimentos na cidade pequena sucedem-se e o rapaz levita todo o filme. Falam ao telefone durante horas, «ao telefone é melhor» diz ela, mas sabe que não, também tive uma cena antológica destas aí nos meus 17 anos, madrugada toda, a perguntar por exemplo «...e como é que é a tua disposição do quarto? tem janela? Sim, oh como te amo por teres a cabeçeira da cama voltada para Norte...» O rapaz demora muito a chorar pelo pai, quando chora, não se sabe se afinal ri. Fá-lo dentro do carro, em viagem pensada pelo anjinho que o leva amestrado até ela. Os anjinhos são do pior. As cinzas do pai vão no banco do pendura num daqueles vasos de que não me lembro o nome. Faz lembrar um conto de Lorrie Moore em que uma filha de consciência pesada ao transportar as cinzas da mãe, também de carro e também no banco do lado, para um lugar decidido em vida, depois de ter um acidente e após recuperar os sentidos levanta-se a cuspir no chão a cinza espalhada... Mera coincidência espero eu. A viagem do Drew é o melhor do filme junto com as paragens que faz junto com a música que ouve. Deste filme há a destacar a banda sonora que é aquilo que sopra alma no filme. A ideia do fracasso e do fiasco também está muito bem. Depois prefiro mil vezes a Kirsten Dunst das Virgens Suicidas. Mas neste filme ela é mais fotogénica do que actriz. O problema é também o papel dela. Não gosto muito de freaks. Isto não tem de novo a ver com cinema.
5 Comments:
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Os vasos das cinzas chamam-se Urnas... mas os Egípcios costumavam chamar vasos canópicos onde guardavam os restos mortais (e eram 4);-)iihihihih
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