sexta-feira, novembro 18, 2005

Dito e comentado

Na TVI, durante a entrevista com aquela senhora que parece um homem, Cavaco Silva disse, a propósito da famigerada guerra do Iraque: «Manifestei-me sobre isso na televisão, disse que considerava que uma intervenção a favor da paz e da segurança internacional devia ser feita sob a égide das Nações Unidas. Manifestei estranheza pela falta de tacto da diplomacia americana».
A direita portuguesa remete-se ao mais profundo dos silêncios.

Que não era por causa das armas de destruição massiva.
Que era para “impor” ou “criar” a democracia no Iraque.

Há tortura no Iraque.
Houve utilização de armas químicas.

O Pentágono, sobre o fósforo branco: "Nós utilizámo-lo como arma incendiária contra combatentes inimigos". “Combatentes inimigos” é a expressão que eles inventaram para não utilizar nenhum dos conceitos empregues pelas convenções da Haia e de Genebra sobre direito da guerra. O Governo americano diz que não assinou a convenção internacional que considera o fósforo branco ilegal, por isso pode dizer, impunemente que: "O fósforo branco é uma arma convencional. Não é uma arma química".

O referendo sobre a Constituição foi um sucesso mas reflectiu a divisão étnica do país.

Que era para pacificar a região.

Que era para acabar com o terrorismo.