Dia de descanso na Vuelta (II)
Admito. A Bush pouco lhe importava a crueldade da ditadura de Saddam se nunca se cruzasse com a sua débil pessoa texana, não lhe interessava o povo oprimido. O doido mata para esqueçer que vai morrer, para não olhar para dentro de si. Mas ao pacifista de centro comercial também não o comove a repressão em modo intensivo, move-o ter um objecto de luta, alguma coisa para onde precisa canalizar o desprezo, uma vaidade, uma pequena condenação da liberdade a ilustrar medos sociais que apertam o self, vai desaguar no moralismo que vemos à tona. No processo da coisa, existe menos um ditador e um povo com possibilidades em aberto. Antes era uma morte muda sem espectadores, agora é uma arena com apostas onde até desatres naturais servem de argumento.
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