Duas margens
Quando me lembro daquela noite aquecida por ti não te vejo dentro da sala, estamos encontrados no caminho um do outro levantados de um jogo de verdade e mentira, no cais. Não sei se é forjada pelo meu mundo interior mas é a neblina que te traz. Concentro-me no teu rosto enquanto a luz fraca te ilumina. Falamos com o movimento sincronizado dos corpos, estremeço quando nos aproximamos, atraídos cara a cara, boca a boca, é essencial que a música não termine, eternizar a minha mão na tua mão. Que instantes intermináveis me dás. Uma noite no cais, no porto de Buenos Aires, onde nunca fui mas juro que estivemos. Desloco-me para dentro de ti e numa magia concertada pela tua beleza passo a ser indiferente ao somenos que me rodeia. Ao fogo do céu há que alimentá-lo continuamente. Que sei eu se não o percebi? Perdi-me demasiado no micro-clima do Monte da Lua. O que separa o vento forte do teu amor que delicadamente adornavas para que me tocasse como uma brisa envolvente, fresca de continuamente renovada, bonita de um riso de bem com o mundo, nunca consegui plantar o jardim que mereces. O que o separa do cais de Buenos Aires é a soma dos dias; dar um beijo, uma palavra doce, muitas notícias do coração, lembrar quando pertence. Explodir o peito nas tuas mãos suaves. Derramá-lo nesse teu modo imenso. Um sonho no cais, deixa-me dançar contigo o resto da noite, ao som do tango.
2 Comments:
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