sexta-feira, outubro 15, 2004

Que preceito, mesmo?

O meu corpo, excepto interferências pontuais, responde a uma interioridade a preceito. Tento libertá-lo mas ele diz-se reticente a materializar movimento que consiga comunicar alguma coisa que não seja concepções vazias ou maneirismos. A melhor forma de tentar obter resultados é apanhá-lo desprevenido. Tento sempre apanhá-lo desprevenido. Ceder ao medo na primeira ocasião em que o sinto superior à minha vontade tentando inferiorizar-me. Percebo-o, de certo ponto de vista, mas ignoro-o. Conseguirei dizer alguma coisa sem ser por palavras imóveis?
Conseguirei completar as palavras com alguma substância? Não quero nunca mais debitar. Escusam de carregar no botão, o automatismo paralisou.