terça-feira, abril 27, 2004

ultima hora, ultima hora, seguido, de variações sobre o nome de Mia Couto.

O Mia Couto tem um novo livro que se chama, ora foda-se, «O Fio das Missangas». Aguardam-se um pouco por todo o lado interessantes tertúlias acerca do mesmo.


O nome Mia Couto e' uma manobra de marketing subliminar para chegar mais depressa ao inconsciente feminino, publico alvo por excelência, do escritor mais alternativo da adolescência perdida e do divorcio assumido. Não se trata de forma nenhuma de vocabulário onomástico moçambicano. Primeiro aquele «mia», procedência de «miau», remetendo para esse animal de estimação, tão querido, e apreciado no mundo das mulheres, que e' o gato. Um Couto que mia escreve mais fundo. Solta o coração. Felino, gosta de festinhas no cocuruto. Depois Couto. Está-se mesmo a ver. Coito, sem duvida. Os homens são uns tipos egoístas e confusos no acto, quem sabe um Couto, que até Mia, desvende o coito no sumo alvo das folhas. Sensível. Couto, e' uma proposta anestésica de emancipação sexual. Deve ser. Depois a fantasia. Couto, descomplexado, mia ao luar para que o doloroso momento da criatividade, se suporte melhor. Sobra a vontade de domínio, o anseio de igualdade, o imperativo da ordem: Mia! (agora sedutor:) Couto... Mia! (agora sedutor:) Couto... (E quando ele não mia:) Mia!!! Não ouves?! Mia!!! Cabrão! Mia!!!
Tudo isto tomei conhecimento quando estava a tentar concentrar-me num coito, afinal, mal sucedido quando ela começa aos berros: Mia! Couto! Mia! Couto!
Pois comigo não se Mia. Parva.