Fidelidade. Respeito. Responsabilidade.
Quem me fala nestes conceitos? Quem os privilegia em detrimento de outros? Que conceitos são estes que ignoro? Serão motivos religiosos? Que sociedade os prefere, nos amarra 'a disciplina, e nos dificulta os sentidos? A que férreo autodomínio nos prende?
Se apenas resta o respeito muita coisa se quebrou antes.
A amizade, a empatia, a aprendizagem, a partilha, a verdade. Porque o respeito torna a verdade dócil e parcial. O respeito transfigura a verdade e corrompe-a. Torna-a inacessível. Quando queremos dizer que uma pessoa nos e' totalmente irrelevante, podemos afirmar: “respeito-o muito”. Que riqueza relacional se sustenta no respeito?
Se só resta a fidelidade muita coisa se perdeu antes. Onde já ficou o amor? Num estádio muito anterior com toda a certeza. A união equilibra-se somente numa mera fidelidade penosa. E que dizer do desejo? O desejo morreu com o amor. Sem desejo, a morte avança galopante. Não se sente, não se acredita, envelhece-se. Que hipótese de celebração existe numa vida resguardada em fidelidades? Se por um laivo de fortuna o desejo se reacende, a fidelidade obriga a apaga-lo. Em que tipo de verdade assenta a fidelidade?
Se só resta a responsabilidade muita coisa se quebrou antes. A responsabilidade e' um relicário onde se guardam as cobardias de quem recusa ser feliz. Apenas responde. Tudo lhe e' dado previamente, apenas sabe que tem que cumprir, agradar a. Que liberdade nos e' dada quando apenas temos responsabilidade?
Não quero ser fiel, quero amar sempre. Não quero respeitar apenas, quero rir francamente lado a lado e julgar a cada momento, nem quero tampouco dar-me ao respeito, quero ser digno de estima. Não quero ser responsável, quero prazer, empenhamento e que a plenitude se revele na acção.
Maldito o dia em que a minha vida mergulhar nesses conceitos na orla do precipício, ser fiel, respeitador, responsável. Que pequenez de vida seria essa? Uma vida perdida, pálida, esquecida de valores maiores que engrandecem o espirito. Suponho serem os fracos os peritos nesses infelizes conceitos, incapazes de ousar diverso. Recriar o ser.
Se apenas resta o respeito muita coisa se quebrou antes.
A amizade, a empatia, a aprendizagem, a partilha, a verdade. Porque o respeito torna a verdade dócil e parcial. O respeito transfigura a verdade e corrompe-a. Torna-a inacessível. Quando queremos dizer que uma pessoa nos e' totalmente irrelevante, podemos afirmar: “respeito-o muito”. Que riqueza relacional se sustenta no respeito?
Se só resta a fidelidade muita coisa se perdeu antes. Onde já ficou o amor? Num estádio muito anterior com toda a certeza. A união equilibra-se somente numa mera fidelidade penosa. E que dizer do desejo? O desejo morreu com o amor. Sem desejo, a morte avança galopante. Não se sente, não se acredita, envelhece-se. Que hipótese de celebração existe numa vida resguardada em fidelidades? Se por um laivo de fortuna o desejo se reacende, a fidelidade obriga a apaga-lo. Em que tipo de verdade assenta a fidelidade?
Se só resta a responsabilidade muita coisa se quebrou antes. A responsabilidade e' um relicário onde se guardam as cobardias de quem recusa ser feliz. Apenas responde. Tudo lhe e' dado previamente, apenas sabe que tem que cumprir, agradar a. Que liberdade nos e' dada quando apenas temos responsabilidade?
Não quero ser fiel, quero amar sempre. Não quero respeitar apenas, quero rir francamente lado a lado e julgar a cada momento, nem quero tampouco dar-me ao respeito, quero ser digno de estima. Não quero ser responsável, quero prazer, empenhamento e que a plenitude se revele na acção.
Maldito o dia em que a minha vida mergulhar nesses conceitos na orla do precipício, ser fiel, respeitador, responsável. Que pequenez de vida seria essa? Uma vida perdida, pálida, esquecida de valores maiores que engrandecem o espirito. Suponho serem os fracos os peritos nesses infelizes conceitos, incapazes de ousar diverso. Recriar o ser.
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