1 de Maio, Dia da Vergonha.
Portugal e' uma perpétua procissão de aldeia. Um romance de faca e alguidar. Indivíduos que eram objecto de consideração publica, revelam-se afinal, pedofilos desequilibrados. Sujeitos desbocados e desde sempre alvo de vasta cobertura mediatica optaram viver amesquinhados pelas vilezas do compadrio. Este e' um retrato parcelar mas muito bem enraizado em abundantes insuficiências e fraquezas diversas. Haja neste Portugal de reprimidos, ao menos Justiça.
Nas ultimas semanas muito se escreveu sobre o 25 de Abril e as verdades históricas mais ou menos maquilhadas. Em verdade vos digo: o que lá vai, lá vai. O país passa o tempo nestas discussões acabrunhadas, nestes pseudo-conflitos. Mas que outro estilo poderia existir? Neste Portugal de procissão, todos devem a todos. Estamos num ponto em que destruir e' a melhor forma de criar novos espaços. Passo o exagero, bem falta faz uma revolução em cada esquina. E não me refiro a nenhuma tropa fandanga.
Ainda que o silencio abunde, mais parece haver um pacto de não agressão, aproximam-se de forma irreversível momentos de doloroso auto-confronto que resultam do alargamento da União Europeia já no dia 1 de Maio, em que o numero de estados-membros vai aumentar de 15 para 25. Com a entrada da Eslovénia, Estónia, Hungria, Chipre, Lituânia, Letónia, Polónia, Malta, Republica Checa e Republica Eslovaca, o nosso país vai, insolitamente, continuar em muitas áreas na famigerada «cauda do pelotão». A maioria destes países tem na sua historia recente, cronologias bem mais delicadas que a nossa, e no entanto ultrapassam-nos em matéria de Educação e Formação. E por via dos factos que apontam para um desenvolvimento bastante mais sustentado, sem loucuras megalómanas como se vivem em Portugal, aposto que são culturalmente mais desenvolvidos. Numa sondagem efectuada no inicio do ano pelo Eurostat aos jovens dos actuais e dos futuros estados aderentes, muitíssimo pouco divulgada nos nossos media, comparavam-se expectativas em relação 'a U.E., ao desenvolvimento do país de origem, e por exemplo, a noção da importância do voto. Os jovens portugueses eram os pior informados, os menos motivados e os mais desinteressados. Perante Estados de folego superior e com renovado impulso com a novidade da entrada na U.E., estamos pouco menos que condenados. Resta-nos a persistência da democracia e a paisagem.
Nas ultimas semanas muito se escreveu sobre o 25 de Abril e as verdades históricas mais ou menos maquilhadas. Em verdade vos digo: o que lá vai, lá vai. O país passa o tempo nestas discussões acabrunhadas, nestes pseudo-conflitos. Mas que outro estilo poderia existir? Neste Portugal de procissão, todos devem a todos. Estamos num ponto em que destruir e' a melhor forma de criar novos espaços. Passo o exagero, bem falta faz uma revolução em cada esquina. E não me refiro a nenhuma tropa fandanga.
Ainda que o silencio abunde, mais parece haver um pacto de não agressão, aproximam-se de forma irreversível momentos de doloroso auto-confronto que resultam do alargamento da União Europeia já no dia 1 de Maio, em que o numero de estados-membros vai aumentar de 15 para 25. Com a entrada da Eslovénia, Estónia, Hungria, Chipre, Lituânia, Letónia, Polónia, Malta, Republica Checa e Republica Eslovaca, o nosso país vai, insolitamente, continuar em muitas áreas na famigerada «cauda do pelotão». A maioria destes países tem na sua historia recente, cronologias bem mais delicadas que a nossa, e no entanto ultrapassam-nos em matéria de Educação e Formação. E por via dos factos que apontam para um desenvolvimento bastante mais sustentado, sem loucuras megalómanas como se vivem em Portugal, aposto que são culturalmente mais desenvolvidos. Numa sondagem efectuada no inicio do ano pelo Eurostat aos jovens dos actuais e dos futuros estados aderentes, muitíssimo pouco divulgada nos nossos media, comparavam-se expectativas em relação 'a U.E., ao desenvolvimento do país de origem, e por exemplo, a noção da importância do voto. Os jovens portugueses eram os pior informados, os menos motivados e os mais desinteressados. Perante Estados de folego superior e com renovado impulso com a novidade da entrada na U.E., estamos pouco menos que condenados. Resta-nos a persistência da democracia e a paisagem.
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