segunda-feira, março 29, 2004

Provocaçoes

Quando contacto com rapariguinhas «bem», apetece-me logo baralhar a atmosfera. Tirar a rede. Puxar o tapete. Nada mais curioso como o desvanecimento de uma pose. Não por maldade. Não por marialvismo. Simplesmente para ver o que sobra.

Em consequência.

Quando contacto com belas rapariguinhas, as que perante a celeste pergunta divina: «Como justifica a sua passagem pelo mundo?» respondem com uma elucidativa e corpórea meia-volta, ao que deus orgulhoso da sua arte, por sua vez, responde: «Próximo!», também me apetece, aliás como sempre, baralhar a atmosfera. Dou comigo a pensar que seria feito da menina sem blusa, ou saia, ou, vamos lá, cuecas. Não por desespero ou gulodice, ou espavento. Simplesmente para ver o que sobra.

Ora, nestes dias de verdades casuais o que sobra é sempre o essencial.