Mais um assassinato político
Israel fez aqui há dias mais um assassinato selectivo de um lider palestiniano. É certo que era líder do terrorista Hamas, mas isso não justifica um assassinato a sangue frio. Já uma vez creio aqui ter dito que uma das fraquezas (e também uma fortaleza) das democracias é que não se podem comportar como os seus inimigos. Se uma pessoa é criminosa, e este senhor certamente o era (pelo menos moralmente) isso não quer dizer que seja abatido no meio da rua. Um Estado de Direito tem de prender e julgar os criminosos por muitas provas que existam contra eles, de forma justa e imparcial, com todas as garantias de defesa. Porque se seguirmos por este caminho corremos o risco de, um dia, nada nos separar dos extremistas.
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