Frankly, my dear, I don't give a dam...
Muito gostam as pessoas de contar histórias, de dizer coisas. Num autocarro, numa repartição, numa bicha para qualquer coisa, lá está alguém a contar uma história das suas vidas. Os media, esses iluminados, aproveitaram imediatamente a oportunidade de seguir esta tendência instituindo o hábito, assaz irritante, de ir fazer entrevistas de rua sobre qualquer aspecto da actualidade. Então se der para ser um directo... é uma festa. Qualquer tema serve: a morte de um famoso, o último jogo da selecção, um filme, um livro (como ninguém lê, mas ninguém admite que não lê, estas são as minhas favoritas, ver as pessoas a dizer banalidades que servem para qualquer coisa).
Esta necessidade, esta “fome de conversa” é aflitiva... o que é que se passará nesta sociedade para as pessoas se sentirem tão sozinhas que sentem a necessidade de falar de quaisquer assuntos (mesmo os pessoais) com qualquer desconhecido. Será que sentem que ninguém as ouve? Todos falam, sem interessar muito o que dizem, só para sentir que alguém os ouve.
Será que precisamos todos de terapia?
Esta necessidade, esta “fome de conversa” é aflitiva... o que é que se passará nesta sociedade para as pessoas se sentirem tão sozinhas que sentem a necessidade de falar de quaisquer assuntos (mesmo os pessoais) com qualquer desconhecido. Será que sentem que ninguém as ouve? Todos falam, sem interessar muito o que dizem, só para sentir que alguém os ouve.
Será que precisamos todos de terapia?
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