Um dia.
Levanto-me e dirigo-me ao aeroporto tendo em vista apanhar o aviao para Roma. Durante o voo leio a imprensa e divirto-me com a fraca imaginacao dos terraqueos e aproveito tambem para reler umas paginas da 'Montanha Magica' ao mesmo tempo que a espacos vou descansando os olhos nas comunicativas pernas da hospedeira. Chego a Roma e almoco com a Monica Belluci que interrompeu prontamente as gravacoes do proximo filme em que participa, logo que soube que eu iria estar na cidade.
Depois de uma tarde bem passada num quarto de hotel com tao bela anfitria, onde para meu aborrecimento insistiu lascivamente que lhe proporcionasse o efemero fremito que vale uma vida, desloco-me consideravelmente mais leve ate a cidade do Vaticano, onde no meio da praca de S. Pedro arrasto desde as entranhas ate a boca um bem constituido escarro que cuspo em redemoinho ate embater pastosamente no pedaco de chao mais aparentemente limpo que encontrei e penso que acto mais infame e justo nao pode existir. Satisfeito volto a Lisboa e lembro-me que, de qualquer maneira, a cada um sera dado conforme a sua fe. O inicio da noite e passado numa abrangencia gastronomica notavel numa roda de amigos, onde o prato dialectico principal e saber que fazer com o vice-reitor do seminario de Penafirme: se e legitimo denuncia-lo como instigador de estados mentais insanes ou se o melhor era manda-lo para a incubadora fazer companhia aos galinaceos. Antes de me deslocar para o melhor espaco nocturno europeu - que por sorte e em Lisboa - passo em casa e escrevo no blog um post sofrivel, mas que me da um gozo danado, sobre como seria o dia perfeito. Acabo a noite a beber e a ouvir musica, ao mesmo tempo que ao olhar o Tejo, a beleza deste me recorda que um dia, tal como uma esperanca media de vida, e tao pouco para alcancar a perfeicao, ou para ser feliz, ou para conhecer, ou para ajustar contas. Quando me desiquilibro e caio ao Tejo, parece que inesperadamente tudo se precipitou de uma forma ignobil. Ocorre-me, quando lanco a cabeca fora de agua, que e tao importante saber nadar como ter a pulsao de vida presente em todas as ocasioes. Recordo, aquelas frases uma vez lidas, que ter vertigens e antes de mais o sujeito desconhecer se perante um abismo salta ou da meia volta. Volto para casa a cheirar mal e a sentir bem. Dou uma encharcada nota de euro ao sem-abrigo que morre de frio a beira da sociedade. Amanha volto ao trabalho e se tudo correr bem o sem-abrigo tera um cobertor. Quando cheguei o mundo ja ca estava, quando eu acabar o mundo continuara. Uma solucao de compromisso entre mim e o mundo e preciso. Pensarei nisso amanha.
Depois de uma tarde bem passada num quarto de hotel com tao bela anfitria, onde para meu aborrecimento insistiu lascivamente que lhe proporcionasse o efemero fremito que vale uma vida, desloco-me consideravelmente mais leve ate a cidade do Vaticano, onde no meio da praca de S. Pedro arrasto desde as entranhas ate a boca um bem constituido escarro que cuspo em redemoinho ate embater pastosamente no pedaco de chao mais aparentemente limpo que encontrei e penso que acto mais infame e justo nao pode existir. Satisfeito volto a Lisboa e lembro-me que, de qualquer maneira, a cada um sera dado conforme a sua fe. O inicio da noite e passado numa abrangencia gastronomica notavel numa roda de amigos, onde o prato dialectico principal e saber que fazer com o vice-reitor do seminario de Penafirme: se e legitimo denuncia-lo como instigador de estados mentais insanes ou se o melhor era manda-lo para a incubadora fazer companhia aos galinaceos. Antes de me deslocar para o melhor espaco nocturno europeu - que por sorte e em Lisboa - passo em casa e escrevo no blog um post sofrivel, mas que me da um gozo danado, sobre como seria o dia perfeito. Acabo a noite a beber e a ouvir musica, ao mesmo tempo que ao olhar o Tejo, a beleza deste me recorda que um dia, tal como uma esperanca media de vida, e tao pouco para alcancar a perfeicao, ou para ser feliz, ou para conhecer, ou para ajustar contas. Quando me desiquilibro e caio ao Tejo, parece que inesperadamente tudo se precipitou de uma forma ignobil. Ocorre-me, quando lanco a cabeca fora de agua, que e tao importante saber nadar como ter a pulsao de vida presente em todas as ocasioes. Recordo, aquelas frases uma vez lidas, que ter vertigens e antes de mais o sujeito desconhecer se perante um abismo salta ou da meia volta. Volto para casa a cheirar mal e a sentir bem. Dou uma encharcada nota de euro ao sem-abrigo que morre de frio a beira da sociedade. Amanha volto ao trabalho e se tudo correr bem o sem-abrigo tera um cobertor. Quando cheguei o mundo ja ca estava, quando eu acabar o mundo continuara. Uma solucao de compromisso entre mim e o mundo e preciso. Pensarei nisso amanha.
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