domingo, novembro 02, 2003

Poesia

Desculpem lá não fazer posts muito bonitos cheios de poesia, mas o meu curso prepara-me para ser prático e ir direito ao assunto, sem rodeios. Eu também sou um bocado assim.
Isso não me impede de desejar os dias de inverno luminoso de Lisboa. Para além da chuva, no inverno há por vezes dias mágicos onde não se vê uma nuvem, o sol brilha no céu e está um frio deliciosamente gélido. É como uma antítese física, um dia magnifico de sol, e no entanto... um frio tão imenso que ao andarmos parece que atravessamos uma parede de gelo. Anseio por esses dias onde parece que o céu não tem limites por cima de ti, não há fim, não há fronteira, apenas um imenso pedaço de azul, azul puro e absoluto. É nesses dias que vemos a verdadeira cor do céu e podes ver que, neste mundo desesperant, alguma coisa parece perfeita. Tão perfeita que, só por existir, te faz interrogar se Deus existe. É nesses dias que sei que amo a minha cidade, por muitos defeitos que tenha. Porque nesse momento, é perfeita.