Ira que...
Ira, que me sobrevem. O que sao as pessoas? Reformulemos a pergunta que para alcancar melhor o nosso objectivo vamos tornar situacionista: Quem sao as pessoas que participaram em Londres, na manifestacao anti-America, materializada em anti-Bush? O que as move? Quais as suas intencoes? Como se enquadram na sociedade ocidental que e nossa? Uma profunda compaixao pelo sofrimento do proximo? Na circunstancia, pelos Iraquianos? Pensem de novo.
A grande maioria dos milhares de pessoas retratadas neste texto sao 'pacifistas' (seja la o que isso signifique), comunistas (os mais velhos), militantes ou simpatizantes da esquerda radical (os mais jovens e que eram muitos), anarquistas, 'ecologistas', homossexuais militantes (agora e que caiu o carmo e a trindade...) para alem de nomadas em geral que a sociedade urbana criou e que se excluem mutuamente.
Sao estes que concentram sobre si mais atencao, que normalmente se tornam bastante mediaticos neste tipo de causas e que resultado da forma 'criativa' (entenda-se sem nenhum tipo de substancia) como se apresentam atraem a simpatia de incautos cidadaos que trabalham e contribuem para a sociedade ocidental em que vivemos (e que esta longe de ser perfeita). (Alias, lendo de novo o segundo paragrafo deste post, rectifico, muito longe de ser perfeita.)
O que tem em comum os grupos que citei? Nao gostam desta sociedade. Nao gostam da sociedade europeia ocidental onde vivem. Nao gostam do outro, nao gostam de si. A prova e que se auto-excluem.
Desprezam os valores, que a custo foram sendo fundados, e que tornaram a Europa e os Estados Unidos, o melhor sitio para se nascer. A sua vocacao e destrutiva, o seu objectivo e subverter. 'A queda de Bush a imitar Saddam', diz tudo da total subversao em que aquela gente esta inserida. Comparar Bush a Sadam e de uma confusao, de uma falta de sentido etico, de uma desintegracao, de um desenraizamento notorio. E essencial informa-los, esclarece-los, (visto que nem tentar conhecer um pouco mais esta sociedade, eles mostram vontade) que para derrubar Bush (criatura sem duvida insuficiente) nao e necessario usar forca. Basta haver eleicoes nos EUA. Coisa impossivel de acontecer no Iraque enquanto Sadam estivesse no poder.
Outra coisa que e necessario desmistificar e que me parece bastante clara e a extraordinaria ambivalencia que aquelas pessoas de psicologia complicada mostram. Eles desprezam afincadamente esta sociedade por ter na imagem um dos grandes motores, no entanto, eles proprios utilizam a imagem como forma de se lancarem na ribalta, toda aquela manifestacao foi tao somente baseada num conjunto de imagens vazias de conteudo. Nem caricaturas chegam a ser. Imagem que desprezam por ser um dos pilares demoniacos em que assenta a sociedade actual que rejeitam ferozmente, e que vai desembocar no 'capitalismo'.
Ora, e exactamente atraves da existencia de pessoas extremistas como aquelas, uma vez que se existe um 'pacifista' e porque existe guerra, que mais uma vez tomamos consciencia que estas sociedades onde vivemos sao imperfeitas, mas em paralelo, atraves da sua livre manifestacao vulgar, podemos estar certos ser esta a sociedade que mais hipoteses da ao desenvolvimento humano. Mesmo que alguns optem livremente por escolher a total recusa exterior (porque interior) como forma de vida.
A grande maioria dos milhares de pessoas retratadas neste texto sao 'pacifistas' (seja la o que isso signifique), comunistas (os mais velhos), militantes ou simpatizantes da esquerda radical (os mais jovens e que eram muitos), anarquistas, 'ecologistas', homossexuais militantes (agora e que caiu o carmo e a trindade...) para alem de nomadas em geral que a sociedade urbana criou e que se excluem mutuamente.
Sao estes que concentram sobre si mais atencao, que normalmente se tornam bastante mediaticos neste tipo de causas e que resultado da forma 'criativa' (entenda-se sem nenhum tipo de substancia) como se apresentam atraem a simpatia de incautos cidadaos que trabalham e contribuem para a sociedade ocidental em que vivemos (e que esta longe de ser perfeita). (Alias, lendo de novo o segundo paragrafo deste post, rectifico, muito longe de ser perfeita.)
O que tem em comum os grupos que citei? Nao gostam desta sociedade. Nao gostam da sociedade europeia ocidental onde vivem. Nao gostam do outro, nao gostam de si. A prova e que se auto-excluem.
Desprezam os valores, que a custo foram sendo fundados, e que tornaram a Europa e os Estados Unidos, o melhor sitio para se nascer. A sua vocacao e destrutiva, o seu objectivo e subverter. 'A queda de Bush a imitar Saddam', diz tudo da total subversao em que aquela gente esta inserida. Comparar Bush a Sadam e de uma confusao, de uma falta de sentido etico, de uma desintegracao, de um desenraizamento notorio. E essencial informa-los, esclarece-los, (visto que nem tentar conhecer um pouco mais esta sociedade, eles mostram vontade) que para derrubar Bush (criatura sem duvida insuficiente) nao e necessario usar forca. Basta haver eleicoes nos EUA. Coisa impossivel de acontecer no Iraque enquanto Sadam estivesse no poder.
Outra coisa que e necessario desmistificar e que me parece bastante clara e a extraordinaria ambivalencia que aquelas pessoas de psicologia complicada mostram. Eles desprezam afincadamente esta sociedade por ter na imagem um dos grandes motores, no entanto, eles proprios utilizam a imagem como forma de se lancarem na ribalta, toda aquela manifestacao foi tao somente baseada num conjunto de imagens vazias de conteudo. Nem caricaturas chegam a ser. Imagem que desprezam por ser um dos pilares demoniacos em que assenta a sociedade actual que rejeitam ferozmente, e que vai desembocar no 'capitalismo'.
Ora, e exactamente atraves da existencia de pessoas extremistas como aquelas, uma vez que se existe um 'pacifista' e porque existe guerra, que mais uma vez tomamos consciencia que estas sociedades onde vivemos sao imperfeitas, mas em paralelo, atraves da sua livre manifestacao vulgar, podemos estar certos ser esta a sociedade que mais hipoteses da ao desenvolvimento humano. Mesmo que alguns optem livremente por escolher a total recusa exterior (porque interior) como forma de vida.
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