Tony Blair
QUANDO O DISCURSO DEFINE O HOMEM
O discurso de Tony Blair foi um acerto de contas com o destino. O Primeiro-Ministro britânico arrebatou o congresso do New Labour e prepara-se para reconquistar os britânicos. Dum discurso para a história – e o tempo se encarregará de do dizer – ressalta a coerência em matéria de política internacional – afinal o nó górdio político do momento – e a frontalidade nas opções.
Ao assumir a sua opção quanto à intervenção no Iraque, Blair sustenta que a grande ameaça que o século XXI enfrenta é do terrorismo difuso. Num momento em que seria mais fácil emendar a mão política, Blair preferiu o caminho mais difícil: o do realismo.
Tony Blair poderá não conseguir a eleição para um terceiro mandato, mas entrou já no universo dos grandes políticos da nossa era. Importa aqui recordar que a consistência ideológica da intervenção no Iraque foi sendo construída mais pelo Primeiro Ministro britânico do que pelo Presidente americano.Numa Europa em que escasseiam os grandes líderes – sobretudo os líderes de convicções fortes, visionários – Tony Blair conquistou um espaço por direito próprio.
Este texto pode ser encontrado no anjo do mundo mas parece-me tao lucido e acertado que fica bem em qualquer lado, honras feitas ao seu autor. Subscrevo.
Sempre disse que em toda a questao iraquiana havia um factor que me tranquilizava: o envolvimento profundo de Tony Blair. Nao sei quais as repercussoes em todo o conflito se o primeiro-ministro britanico tomasse o mesmo caminho indolente que os seus homologos alemaes e franceses estes sim a reboque da opiniao publica generalizada. Tony Blair que era conhecido como o homem do marketing na politica...
P.S. O negrito foi da minha autoria.
O discurso de Tony Blair foi um acerto de contas com o destino. O Primeiro-Ministro britânico arrebatou o congresso do New Labour e prepara-se para reconquistar os britânicos. Dum discurso para a história – e o tempo se encarregará de do dizer – ressalta a coerência em matéria de política internacional – afinal o nó górdio político do momento – e a frontalidade nas opções.
Ao assumir a sua opção quanto à intervenção no Iraque, Blair sustenta que a grande ameaça que o século XXI enfrenta é do terrorismo difuso. Num momento em que seria mais fácil emendar a mão política, Blair preferiu o caminho mais difícil: o do realismo.
Tony Blair poderá não conseguir a eleição para um terceiro mandato, mas entrou já no universo dos grandes políticos da nossa era. Importa aqui recordar que a consistência ideológica da intervenção no Iraque foi sendo construída mais pelo Primeiro Ministro britânico do que pelo Presidente americano.Numa Europa em que escasseiam os grandes líderes – sobretudo os líderes de convicções fortes, visionários – Tony Blair conquistou um espaço por direito próprio.
Este texto pode ser encontrado no anjo do mundo mas parece-me tao lucido e acertado que fica bem em qualquer lado, honras feitas ao seu autor. Subscrevo.
Sempre disse que em toda a questao iraquiana havia um factor que me tranquilizava: o envolvimento profundo de Tony Blair. Nao sei quais as repercussoes em todo o conflito se o primeiro-ministro britanico tomasse o mesmo caminho indolente que os seus homologos alemaes e franceses estes sim a reboque da opiniao publica generalizada. Tony Blair que era conhecido como o homem do marketing na politica...
P.S. O negrito foi da minha autoria.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home