sexta-feira, janeiro 06, 2006

Fim

Este blogue acaba aqui. Quero agradecer ao Edgar e ao Rui por terem aceite de pronto o convite para fazermos os três o QFN e tentarmos prolongar nesta plataforma aberta os trechos fantásticos que já se passavam à volta da nossa amizade. Quero eu agradecer a condescendência dos companheiros perante uma ou outra infâmia que possa ter postado com a pior das intenções, infelizmente raramente concretizada. Temos que o objectivo, que não havia nenhum, foi largamente ultrapassado quanto mais não fosse pela duração da festa. Dois anos e quatro meses e mais de 1100 posts. Queremos agradecer a quem nos foi lendo, a quem lincou, gostou ou não gostou, a amigos, comentadores residentes ou ocasionais, e dizer que gostamos de todos, mesmo que em quantidades váriaveis. Queremos saudar todos os blogues da coluna ao lado, principalmente os mais anónimos como nós, que foram sendo os preferidos nas nossas visitas e que continuaremos a ler com muito gosto. De novas investidas blogoesfericas será ainda dado conta neste espaço, em linques pos-mortem, talvez em breve. Quanto a este lugar, que se misturou com as nossas paixões e foi reflexo da nossa liberdade, fica no ar mais umas semanas depois apaga-se.

Muito obrigado,

Edgar,
Rui ,
Samuel.

quinta-feira, janeiro 05, 2006

Entre a vida e a morte, entre a possibilidade e a guerra



Vive Sharon, vive.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Os melhores lidos em 2005

2005 foi um excelente ano de vida, comparável talvez a 2000, comparável a mais nada. Mesmo assim tive tempo para ler uns tantos livros, numa média fraquinha de 2 por mês, facto nunca antes previsto. Os livros do Dan Brown, lamenta-se até o peso do livro na estante, não pode contar como leitura. Por exemplo não meu, as putas fodidas não entram na listagem se alguma existir, das gajas, objectivo elevado dito de modo brejeiro, fodidas. Do melhor livro lido. À Sombra das Raparigas em Flor, um título que me deixa muito feliz, que caracterização de personagens, aproveito para dizer, e já lá vão centenas de posts não sei como nunca o disse, talvez porque não tivesse muita aplicação, que «profundidade psicológica», escuso de dizer que amo Proust, invejo-o, quero ser como ele, nada como um bom desejo primordial. Quem Ama não Dorme, e como é bom descobir novos autores. Memorias Póstumas de Brás Cubas que não contém só a minha citação mais urgente, uma vez mais, ...o drama sacro, o austero, o piegas, a comédia louçã, a desgrenhada farsa, os autos, as bufonerias, um pandemonium, alma sensível, uma barafunda de cousas e pessoas...Todas as Almas de Javier Marías, escrito por um elegante macho espanhol talvez bem vivido, pode ser que a indicação chegue para aconselhar o livro. Como a Vida de Lorrie Moore, conjunto de contos de uma nova-iorquina que ainda usa a criatividade e a imaginação para contar histórias de pessoas comuns. Memórias das Minhas Putas Tristes do G. G. Marquez um título lindíssimo para introduzir os dias de um velhote com vontade de viver.